Publicado em 06/09/2016 às 10h40.

Fonte Nova foi citada pelo MPF no pedido de prisão de Léo Pinheiro

Conforme MPF, há irregularidades contratuais e foi constatado que ex-executivo da OAS praticou graves crimes de corrupção e lavagem de ativos

Redação
Arena Fonte Nova (Foto: Mateus Pereira/ GOVBA).
Arena Fonte Nova (Foto: Mateus Pereira/ GOVBA).

 

O apontamento de pagamentos ilícitos da OAS em obras do Estádio Fonte Nova, em Salvador, e do Metrô de São Paulo, foi um dos elementos que embasaram o novo decreto de prisão expedido pelo juiz federal Sérgio Moro, na segunda-feira (5), contra o ex-presidente da empreiteira, Léo Pinheiro, que também foi levado para prestar depoimento na Operação Greenfield, que investiga desvios de R$ 8 bilhões em  fundos de pensão. Conforme o Ministério Público Federal (MPF), há irregularidades contratuais e foi constatado “com boa prova de materialidade”, que Leo Pinheiro reiteradamente praticou “graves crimes de corrupção e lavagem de ativos em largo espectro”.

“Pontue-se, que a lavagem de ativos de aproximadamente R$ 28 milhões de reais com a celebração de contratos ideologicamente falsos, como revelado pelos colaboradores Roberto Trombeta e Rodrigo Morales, envolveu obras da Petrobras, bem como projetos de linhas do metrô de São Paulo e a construção do Estádio Fonte Nova (obra da Copa)”, diz documento expedido pelo MPF.

“Há fortes indicativos de que a OAS, não apenas praticou crimes e lavou recursos oriundos da Petrobras, mas também recursos decorrentes de outras obras públicas para as quais foi contratada”, reforça a promotoria, ao citar a Fonte Nova, obras da Petrobras e linhas do metrô da capital paulista.

Conforme a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a Arena Fonte Nova foi procurada, mas não se manifestou. A OAS também não comentou o caso.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.