Publicado em 25/11/2017 às 09h00.

Foragido, Rodrigues diz que ‘não se submeterá às humilhações do cárcere’

Antônio Carlos Rodrigues é suspeito de corrupção, extorsão, participação em organização criminosa e falsidade ideológica

Redação
Foto: André Corrêa/Agência Senado
Foto: André Corrêa/Agência Senado

 

O presidente nacional do Partido da República (PR) e ex-ministro dos Transportes durante o Governo Dilma, Antônio Carlos Rodrigues, que está foragido da Operação Caixa D’Água (a mesma que pegou os ex-governadores do Rio de Janeiro Anthony Garotinho e Rosinha), aposta em um novo pedido de habeas corpus, agora ao Tribunal Superior Eleitoral.

Nesta sexta-feira (24), os advogados Daniel Bialski e Marcelo Bessa entraram com o pedido na Corte superior. Por meio de sua defesa, Rodrigues deixou claro que que não pretende se entregar. “Nosso cliente não se submeterá, por ora, às mazelas e humilhações do cárcere porque confia que as instâncias superiores reverterão esta arbitrária medida. Ele nunca fugiu às suas obrigações e nem o fará”, declararam.

Antônio Carlos Rodrigues teve prisão preventiva decretada pela Justiça Eleitoral do município de Campos dos Goytacazes, norte do Estado do Rio, por suspeita de envolvimento com propina de R$ 3 milhões da JBS para a campanha eleitoral de Garotinho em 2014. Os advogados do presidente nacional do PR negam taxativamente sua ligação com o caso. Um primeiro habeas corpus foi pedido ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio na quinta-feira (23). Já nesta sexta-feira, a defesa decidiu bater à porta do TSE.

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