Publicado em 24/04/2019 às 17h34.

Galvão elogia serviço do Imegi e diz aguardar investigação

"Precisamos entender o que é esse suposto superfaturamento apontado", disse o secretário

Rodrigo Aguiar
Foto: Rodrigo Aguiar / Bahia.ba
Foto: Rodrigo Aguiar / Bahia.ba

 

O secretário de Saúde de Salvador, Luiz Galvão, reclamou de ter poucas informações sobre a Operação Kepler, reforçou a interrupção nos pagamentos ao Imegi e questionou o suposto superfaturamento de R$ 8 milhões apontado pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pela Polícia Federal (PF).

“A Imegi é uma boa prestadora de serviço, se você perguntar às pessoas atendidas nas unidades de saúde. Primeiro precisamos entender o que é esse suposto superfaturamento apontado”, disse o secretário.

Segundo ele, os três contratos que a prefeitura possui com o Imegi estão suspensos. “Já abrimos dois emergências para fazer o atendimento nos multicentros e no outro contrato, da UPA de Paripe, estamos fazendo a rescisão e vamos chamar o segundo colocado na licitação para que possa prestar o serviço na unidade”, falou.

Galvão foi questionado por vereadores de oposição sobre os motivos da prefeitura ter firmado contratos com uma empresa que, conforme a CGU, sucedeu o Instituto Médico Cardiológico da Bahia (IMCBA) em esquemas ilegais.

Ainda de acordo com o titular da SMS, as despesas mensais com a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Paripe, por exemplo, são de aproximadamente R$ 1,2 milhão, enquanto unidades semelhantes de outras cidades teriam um custo entre R$ 1,7 milhão e R$ 2 milhões.

O secretário também destacou que tentou sem sucesso uma audiência com a Controladoria-Geral da União (CGU).

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