Publicado em 08/09/2017 às 11h04.

Geddel acabou de se acabar na política

Ex-ministro do presidente Michel Temer agora começa outra etapa da vida: a do calvário pelas cadeias

Levi Vasconcelos

Frase da vez

“Em um mundo repleto de ódio, nós devemos ousar ter esperança. Em um mundo repleto de raiva nós devemos ousar oferecer conforto. Em um mundo repleto de desespero nós devemos ousar ter sonhos. Em um mundo repleto de desconfiança nós devemos ousar acreditar”
Michael Jackson, cantor e compositor norte-americano (1958-2009)

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

 

Geddel Vieira Lima, deputado federal pela Bahia cinco vezes, onde amealhou a amizade com Michel Temer, protagoniza uma proeza de repercussão mundial, dos EUA a China.

Alguém que tem R$ 51 milhões já é considerado milionário, mesmo que o volume esteja disperso entre bens como fazendas, casas e até empresas. Quem tem R$ 51 milhões em espécie bota no banco numa aplicação chinfrim que ganha R$ 500 mil por mês. Essa dinheirama estar em malas num apartamento é algo espantoso até para o mundo dos ricos e dos muito ricos.

Para Geddel, foi letal. Não há como explicar isso pelas vias normais. Pior para ele, é algo tão espantoso que não há nem como terceirizar. E também que no oceano da Lava Jato ele foi literalmente apanhado com a mão na butija.

Ele agora começa outra etapa da vida: a do calvário pelas cadeias. E a política baiana também, com Geddel fora.

Mais pimenta

A notícia de que Sílvio Silveira, o dono do apartamento na Graça onde a PF encontrou R$ 51 milhões, depôs ontem e disse que cedeu o imóvel a pedido do deputado Lúcio Vieira Lima, irmão de Geddel, agitou a política e em particular o PMDB.
Alguns dizem que por aí, a era dos Vieira Lima no partido está no fim.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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