Publicado em 15/10/2017 às 14h30.

Geddel ‘aprova o que quiser na Caixa’, avalia operador do PMDB

A manutenção da influência, segundo o Doleiro, deve ter sido conservada através de algum repasse de Geddel a algum funcionário da instituição

Alexandre Galvão
Foto: Reprodução/PSDB
Foto: Reprodução/PSDB

 

Operador de propina do PMDB, o doleiro Lúcio Funaro afirmou que o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Geddel Vieira Lima (PMDB), manteve influência no banco mesmo após sua prisão. A força de Geddel na instituição seria tão grande, segundo Funaro, que, mesmo preso, o peemedebista conseguiria liberar ou travar créditos de empresários.

“Ele tem influência até hoje na Caixa. Se ele puder falar no telefone e ligar lá, ele libera o que ele quiser”, relatou, segundo sua delação, ao completar: “ele continua tendo poder dentro da Caixa”.

A manutenção da influência, segundo o Doleiro, deve ter sido conservada através de algum repasse de Geddel a algum funcionário da instituição. “Ele dava algum repasse para alguém lá dentro. Ele era uma pessoa mais fácil de acomodação [de propina]”, diz, ao negar que Geddel criasse problema na hora de definir o porcentual de recebimento de dinheiro ilícito.

Funaro estimou também o recebimento de propinas do ex-ministro baiano. “No mínimo, ele recebeu uns R$ 20 milhões. Mas sei que foi mais do que isso”, especulou.

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