Publicado em 25/06/2017 às 08h30.

Geddel diz que não cogita fazer delação premiada

Ex-ministro diz que possibilidade é ridícula e que está "quieto no seu canto"; doleiro estimou em R$ 20 milhões uma das propinas para peemedebista

Redação
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

 

Ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) chamou neste sábado (24) de “ridícula” a possibilidade de fazer uma delação premiada caso seja indiciado pela Polícia Federal (PMDB). Conforme publicado no blog da comentarista Andrea Sadi, o ex-ministro da Casa Civil negou que ainda tenha alguma influência no governo de Michel Temer (PMDB).

As afirmações foram feitas após alguns peemedebistas questionarem se poderia aderir à delação para evitar eventual prisão diante do avanço das investigações sobre ele e das revelações feitas pelo doleiro Lúcio Funaro, que estimou em aproximadamente R$ 20 milhões uma propina paga a Geddel de recursos oriundos de operações de crédito da Caixa Econômica Federal. Na época, o peemedebista era vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa.

“Delação de que, meu Deus? Isso é ridículo. Estou quieto no meu canto. Não falo com Temer faz três meses e não tenho influência no governo. Delação não está na minha pauta. Estou cuidando dos meus filhos”, disse Geddel à jornalista.

Indicação política- O ex-ministro entrou em contato com o blog após a reportagem pedir ao irmão dele, o deputado Lucio Vieira Lima (PMDB-BA), posicionamento sobre uma nomeação para um cargo na Secretaria do Patrimônio da União (SPU) na Bahia. A indicação teria sido feita pelos dois.

Lúcio Vieira Lima confirmou a indicação de Ricardo Saback para o posto, que aconteceu há cerca de um mês e foi avalizada por Temer, mas rebateu a participação do irmão.

“Eu tenho luz própria, sou o deputado mais votado na Bahia. Quem tem voto na Câmara sou eu, Geddel está aposentado da política”, disse.

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