Publicado em 07/07/2018 às 10h40.

Gilmar Mendes critica ‘canonização’ da Lava Jato

Ministro fez ressalvas à Operação e afirmou que “qualquer decisão” contrária ao juiz Sérgio Moro era vista como “antirrepublicana”

Redação
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

 

Em Londres, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes criticou a “canonização” Operação Lava Jato nesta sexta-feira (6). Para Gilmar, houve um momento em que qualquer decisão contrária à posição do juiz Sérgio Moro, era considerada “antirrepublicana”.

O ministro disse, em entrevista ao Estadão, que a lei de abuso de autoridade é umas das questões que precisam ser revistas no Brasil nos próximos anos. Ele está na capital inglesa para participar de um seminário.

“A Lava Jato começou a pensar que era uma entidade, quis legislar, mudar habeas corpus e outras coisas. Depois se viu que eles eram suscetíveis a problemas sérios e que a corrupção estava ali perto”, ressaltou.

Criticado por ter revogado decisões expedidas pela primeira instância, não só na Lava Jato mas como na Operação Carne Fraca, Gilmar Mendes se defende:

“Nunca houve uma decisão minha que não fosse confirmada pela turma ou pelo pleno”

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