Publicado em 05/10/2018 às 17h03.

Gilmar Mendes decide soltar irmão de Beto Richa e outros presos na Lava Jato

Operação investiga crimes de corrupção relacionados à administração das rodovias federais no Paraná, no chamado Anel da Integração

Redação
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes mandou soltar, nesta sexta-feira (5), Pepe Richa, irmão do ex-governador do Paraná Beto Richa, e os outros presos na 55ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Operação Integração II.

Além de Pepe, foram soltos Elias Abdo, Ivano Abdo, Evandro Couto Vianna, Cláudio José Machado Soares, José Julião Terbay Jr., José Camilo Teixeira Carvalho e Ruy Sérgio Giublin.
Gilmar usou os mesmos argumentos que usou para soltar Beto Richa na Operação Rádio Patrulha, que apura crimes em licitações para a recuperação de estradas rurais no Paraná.

Conforme o ministro do Supremo, os fatos e provas apresentados pela acusação do Ministério Público Federal (MPF) são “insuscetíveis de ensejar a prisão provisória do reclamante”.

A 55ª fase da Lava Jato investiga crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, estelionato e peculato em um esquema relacionado à administração das rodovias federais no Paraná, no chamado Anel da Integração. A ação foi deflagrada no final do mês de setembro.

Segundo o MPF, as investigações apontaram que eram mantidos dois esquemas paralelos de pagamentos de propinas. Em um deles, foram identificados pagamentos mensais de propina em torno de R$ 240 mil, em 2010.

Temas: beto richa

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