Publicado em 04/08/2016 às 21h20.

Governo não muda ajuste fiscal em troca de aprovação no Congresso

De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, o teto de gastos públicos está mantido para a União e para os Estados

Jaciara Santos
Rio de Janeiro - O ministro interino da Casa Civil, Eliseu Padilha fala durante cerimônia de abertura da Casa Brasil no Pier Mauá, na zona portuária da capital. (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Padilha, na abertura da Casa Brasil no Pier Mauá, zona portuária do Rio. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

 

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta quinta-feira (4) que as propostas de ajuste fiscal do governo não serão alteradas para facilitar a aprovação no Congresso. O teto de gastos públicos está mantido, segundo o ministro, para a União e os Estados.

“Não há flexibilização nenhuma para o governo federal nem para os estados”, afirmou. “Não há sacrifício (do ajuste fiscal) para conseguir apoio no Congresso. O governo manteve sua meta, teremos crescimento de despesas rigorosamente observando a inflação do ano anterior”, afirmou Padilha em entrevista, depois de participar da inauguração da Casa Brasil, espaço do governo federal para divulgar o país a turistas e investidores durante a Olimpíada.

Questionado sobre as críticas de tucanos à condução a economia, Padilha respondeu que o PSDB “é governo” e que o presidente em exercício Michel Temer pode mudar alguma proposta, se entender que não está correta.

“O PSDB tem um ministério importantíssimo, quem sabe o mais importante, tem a liderança do governo no Senado. Claro que alguém pode questionar algum tipo de ação do governo, não temos compromisso com o erro. Se amanhã o presidente Michel entender que deva ser mudada alguma posição, certamente mudará. Por enquanto, não há nenhuma mudança no que tange ao teto de gastos”, disse.

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