Publicado em 29/03/2017 às 14h00.

Governo recua em base de cálculo na reforma da Previdência

Segundo a decisão, será mantida a atual sistemática, que leva em conta os 80% maiores salários de contribuição

Redação
Marcelo caetano, sec Previdênbcia (Foto: Divulgação)
Marcelo Caetano, secretário da Previdência (Foto: Divulgação)

 

O presidente Michel Temer recuou em mais um ponto da reforma da Previdência. De acordo com essa decisão, a base de cálculo dos benefícios será mantida como atualmente, levando em conta os 80% maiores salários de contribuição. No texto da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) enviada ao Congresso, o governo informa que o cálculo seria feito com base na “média das remunerações utilizadas como base para as contribuições.”

A medida foi anunciada à bancada do PSDB durante reunião com membros do governo nesta quarta-feira (29).

De acordo com a Folha de S.Paulo, a informação responde a um questionamento do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG) ao secretário da Previdência, Marcelo Caetano, sobre material de divulgação do governo, no qual é dito que “o cálculo das aposentadorias passa a ser com base na média simples de ‘todos’ os salários de contribuição, e não mais sobre os 80% maiores”.

O secretário teria explicado que o material seria corrigido e reforçado que a base de cálculo corresponderá aos 80% maiores salários. Vale lembrar que, se o cálculo é feito com base em todas as remunerações do trabalhador, o valor final fica menor, já que são considerados também os salários mais baixos. Usando os 80% maiores salários, as remunerações mais baixas são descartadas.

Segundo a assessoria da Secretaria de Previdência, a questão não representa um recuo pois o texto da PEC não especifica o percentual.

Com informações da Folhapress.

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