Publicado em 18/08/2017 às 08h06.

Governo tira PMs e Câmara pode voltar a fechar as portas

Medida é vista por vereadores como “retaliação” ao prefeito ACM Neto (DEM), que criticou a falta de segurança na Bahia

Rodrigo Daniel Silva
Foto: Jefferson Peixoto/ Ag. Haack/ bahia.ba
Foto: Jefferson Peixoto/ Ag. Haack/ bahia.ba

 

Depois de o governo estadual determinar que 10 dos 16 policiais militares que trabalhavam na Câmara de Salvador voltassem para os batalhões, a Casa deve voltar a fechar as portas, segundo apurou o bahia.ba.

Em julho deste ano, o presidente da Câmara, Leo Prates (DEM), havia ordenado que a sede do Legislativo ficasse aberta independentemente da realização ou não de alguma atividade, das 8h às 18h.

Sem PMs suficientes para fazer a segurança, Prates se reunirá, na manhã desta sexta-feira (18), com a promotora do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Rita Tourinho, para que seja autorizada a contração de agentes privados para atuar na CMS.

Vereadores também avaliam pedir apoio à Guarda Municipal, mas o clima entre a instituição e Câmara não anda bom, após o vereador Toinho Carolino (PTN) ser alvo de ação da corporação. Os edis terão um encontro também na manhã desta sexta para discutir o assunto.

A decisão do governo de retirar o PMs da Câmara é vista como parte da suposta “retaliação” ao prefeito ACM Neto (DEM), que acusou o governador Rui Costa (PT) de estar de “braços cruzados” enquanto a criminalidade tomava conta do estado. O petista rebateu o democrata e mandou o gestor soteropolitano trabalhar.

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