Publicado em 08/05/2018 às 07h50.

Habeas corpus de Geddel será julgado nesta terça pelo STF

O emedebista é acusado de crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, no caso em que foram encontrados R$ 51 milhões em um apartamento

Redação
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

 

A segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar nesta terça-feira (8) o habeas corpus pedido pela defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA). O emedebista é acusado de crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, no caso em que foram encontrados R$ 51 milhões em um apartamento em Salvador. A mãe dos políticos, Marluce Vieira Lima, e o irmão do ex-ministro, deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB-BA), também são alvo da ação. Geddel está preso há sete meses.

Já no dia 9 de abril, uma manifestação que reitera à Corte que aceite a denúncia contra Geddel foi enviada pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge. No documento, Dodge contesta a alegação da defesa de que a denúncia é frágil, por não descrever adequadamente o fato criminoso. Para ela, a narrativa da denúncia delimita, especifica e aponta o que cada um dos acusados fez nos contextos criminosos. De acordo com a procuradora-geral, a defesa reproduz em suas manifestações “as argumentações padronizadas de sempre”.

Segundo Raquel Dodge, Geddel, Lúcio e a mãe deles, Marluce, faziam aplicações com a intenção de ocultar os valores obtidos irregularmente. O dinheiro era “por eles aplicado em investimentos no mercado de incorporação imobiliária de alto luxo na capital baiana, por meio do Grupo Cosbat – Construção e Engenharia”. Segundo a denúncia, pelo menos R$ 12.778.895,49 foram usados para adquirir cotas de participação de empreendimentos da empresa, por meio de empresas que tinham como sócios Marluce e Geddel Viera Lima.

A defesa dos acusados alegou ainda que as três buscas e apreensões realizadas ao longo das investigações não são válidas. Em uma manifestação, os advogados contestam a validade da decisão do juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, que deu início às investigações, e dos laudos periciais.

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