Publicado em 22/06/2017 às 15h03.

Insatisfeito no governo, PDT estuda entregar cargos, diz Félix

Presidente estadual da sigla contou ao bahia.ba que fará uma reunião com o diretório estadual do partido na próxima semana para tratar do assunto

Rodrigo Daniel Silva
Foto: Sandra Travassos/ AL-BA
Foto: Sandra Travassos/ AL-BA

 

Presidente estadual do PDT, o deputado federal Félix Mendonça Júnior afirmou, em entrevista ao bahia.ba, nesta quinta-feira (22), que o diretório estadual do partido se reunirá na próxima segunda-feira (26) para discutir a possibilidade de entregar os cargos que têm hoje na administração do governador Rui Costa (PT).

O parlamentar admitiu que há entre os seus correligionários uma “insatisfação” à “falta de atenção e de decisão” do governo. “Eu acho o sistema de dividir cargos errado por natureza. O PDT é um partido que não tem apego a cargo e vamos conversar sobre isso, mas entregar os cargos não quer dizer romper nem sair da base. Não é cargo que segura o partido, mas sim o plano de governo, a proposta”, ponderou, ao ressaltar que não está insatisfeito com Rui.

Atualmente, a legenda comanda a Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri), no primeiro escalão, além da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) e o Instituto Anísio Teixeira (IAT), onde recentemente foram promovidas trocas de gestores.

Coordenador da bancada baiana no Congresso, Félix afirmou que há uma “crítica geral” ao titular de Relações Institucionais, Josias Gomes (PT). “Os deputados estão muito insatisfeitos com ele. Em vez de definir se pode ou não pode, fica empurrando as coisas e isso gera insatisfação”, criticou.

Perguntado se há possibilidade de nova migração para o grupo do prefeito ACM Neto (DEM), o dirigente pedetista limitou-se a dizer: “Não tive nenhuma conversa com ele”. O descontentamento do PDT engrossa o coro de aliados do governo que já tornaram as queixas públicas, a exemplo do PR e PP.

Futuro – Ao bahia.ba, Félix revelou ainda que a sigla não deve se coligar para as eleições proporcionais do próximo ano. A meta, segundo ele, é continuar com quatros deputados na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e ter mais um ou dois parlamentares federais.

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