Publicado em 21/06/2016 às 07h00.

‘Insuficiente’, diz secretário após acordo entre União e estados

Para Manoel Vitório, os grandes estados foram os mais beneficiados, em detrimento daqueles que têm dívidas menores, como é o caso da Bahia

Redação
Foto: Carol Garcia/GOVBA
Foto: Carol Garcia/GOVBA

 

Com a suspensão do pagamento de dívidas de estados até final do ano, anunciada pelo governo federal nesta segunda-feira (20), a Bahia só voltará a pagar os débitos com a União a partir de janeiro de 2017. Presente na reunião com o presidente interino Michel Temer (PMDB), o secretário estadual da Fazenda, Manoel Vitório, comentou o pacto firmado. Para ele, os grandes estados foram os mais beneficiados, em detrimento daqueles que têm dívidas menores, como é o caso da Bahia.

“Os estados mais ricos estão passando por um momento mais difícil que o nosso, mas na prática, eles foram mais beneficiados. Entendemos a proposta da União, mas nós [representantes do nordeste na reunião] aproveitamos a oportunidade para registrar que ainda é insuficiente”, afirmou.

Para Vitório, é necessário revisar o programa de ajuste fiscal de modo a “garantir que os estados nordestinos que fizeram o dever de casa voltem a contratar novas operações de crédito, já que ainda temos capacidade de endividamento”. Ele ressaltou ainda que a Bahia é um dos “poucos estados brasileiros que não parcelaram ou atrasaram o pagamento dos servidores e tem tomado todas as medidas necessárias para garantir o equilíbrio das finanças”. “Essa renegociação da dívida é importante, mas precisamos voltar a investir e criamos as condições que nos garantem contratar empréstimos com essa finalidade”, completou.

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