Publicado em 06/11/2018 às 12h20.

Integrante da equipe de transição de Bolsonaro já foi preso e alvo da Lei Maria da Penha

O deputado eleito Julian Lemos (PSL-PB) foi apresentado pelo futuro presidente como seu “homem forte na Paraíba e “amigo de primeira hora”

Redação

 

Foto: Reprodução/ Congresso em Foco
Foto: Reprodução/ Congresso em Foco

 

Um integrante da equipe de transição recém-anunciada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro já foi acusado três vezes e preso com base na Lei Maria da Penha, após denúncia de agressão à ex-esposa e a uma irmã.
O deputado eleito Julian Lemos (PSL-PB) foi apresentado por Bolsonaro como seu “homem forte na Paraíba e “amigo de primeira hora”. Lemos foi um dos coordenadores no Nordeste da campanha presidencial do PSL.

O futuro parlamentar também foi condenado a um ano de prisão em primeira instância, em 2011, por estelionato. Mas o caso prescreveu antes de ser analisado pela segunda instância.

Dos três inquéritos de que o deputado eleito era alvo com base na Lei Maria da Penha, dois foram arquivados após a ex-esposa dele, Ravena Coura, apresentar retratação e dizer às autoridades que se exaltou “nas palavras e falado além do ocorrido”. Um terceiro, porém, segundo registros do Tribunal de Justiça da Paraíba, continua ativo. Os casos ocorreram em 2013 e 2016.

De acordo com o site Congresso em Foco, a primeira vez, Julian chegou a ser preso em flagrante depois de ter sido denunciado por Ravena, que contou ter sido agredida fisicamente e ameaçada por arma de fogo. Em 2016, ela voltou a procurar a polícia para registrar queixa contra o ex-marido, alegando que ele era “uma pessoa muito violenta” e que havia ameaçado: “Vou acabar com você, você não passa de hoje”.

Contudo, Ravena entregou documento à Justiça seis meses depois, afirmando que os dois episódios foram uma “desavença banal”, que o ex-marido era “um homem íntegro, honesto, trabalhador e cumpridor de todas as obrigações” e que ela o havia perdoado.

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