Publicado em 19/09/2017 às 11h20.

Investigadas na Lava Jato, construtoras ganham licitações na Bahia

OAS e Camargo Corrêa já arremataram obras em Salvador, Ilhéus e Vitória da Conquista

Redação
Foto: Divulgação/ OAS
Foto: Divulgação/ OAS

 

As empreiteiras investigadas na Operação Lava-Jato, Camargo Corrêa, OAS, Odebrecht e Queiroz Galvão, têm disputado licitações para obras em São Paulo e, principalmente, na Bahia.

As construtoras são suspeitas de participar de carteis na Petrobras, mas têm firmado acordos de leniência. Segundo matéria do jornal Folha de S. Paulo, a primeira a pactuar com a força-tarefa foi a Camargo Corrêa, que devolveu aos cofres públicos cerca de R$ 700 milhões, mas já tem ganhado licitações desde o ano passado, como a primeira etapa de um sistema de pistas exclusiva para ônibus, o BRT da capital baiana.

Na mesma direção, a OAS já abocanhou três grandes obras do governo desde o ano passado. A primeira, a construção de uma ponte de R$ 99,8 milhões em Ilhéus, no sul do estado. No último mês, venceu mais duas concorrências públicas: a construção da Barragem do Catolé, em Vitória da Conquista, e a duplicação da rodovia entre Ilhéus e Itabuna, questionada pelo TCU, por “possíveis irregularidades” no processo.

Procuradas pela Folha, a OAS informou que não deixou de participar de licitações em função da Lava Jato. A Andrade Gutierrez disse que não tem participado por falta de demanda, e segue com atuação no mercado internacional. A Queiroz Galvão e a Odebrecht não se pronunciaram.

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