Publicado em 29/05/2017 às 20h40.

Janot atende Odebrecht e pede que sigilo de fatos no exterior seja mantido

A empreiteira tem negociações em andamento com Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México, Panamá, Peru, Portugal, Venezuela, Angola e Portugal

Redação
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acatou o pedido da Odebrecht, nesta segunda-feira (29), e manterá o sigilo das informações sobre corrupção em países estrangeiros reveladas pela empreiteira em acordos de delação premiada e leniência.

Segundo a Folha de S. Paulo, Janot enviou um ofício a chefes dos Ministérios Públicos de nove países da América Latina que têm em curso investigações relacionadas à Odebrecht informando que pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) manutenção do sigilo de provas e depoimentos que constam nos acordos firmados pelo grupo.

No entanto, comprometeu-se a compartilhar, a partir de 1º de junho, data em que o sigilo terminaria, informações a países que enviaram ao Brasil pedidos de cooperação internacional. O material, porém, só poderá ser encaminhado às nações que firmaram acordos com a Odebrecht ou com seus delatores, segundo as tratativas assinadas com executivos da empresa e homologadas em janeiro.

Até o momento, o único país que assinou e homologou acordo com a Odebrecht foi a República Dominicana. A empreiteira tem negociações em andamento com Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México, Panamá, Peru, Portugal, Venezuela, Angola e Portugal.

 

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