Publicado em 05/10/2018 às 12h26.

João Gualberto diz que a virada de Zé Ronaldo ‘foi um exemplo ruim’

"Ele (Ronaldo) é candidato de uma coligação, inclusive com o PSDB, que lhe garantiu o maior tempo de televisão"

Levi Vasconcelos

Frase da vez

“Os aduladores são a pior espécie de inimigos”

Tácito, o Público Cornéio, senador e historiador romano das antigas (56-117 – já na era cristã).

Foto: Alexssandro Loyola
Foto: Alexssandro Loyola

 

Amigo pessoal de Geraldo Alckmin, tão amigo que é tido como o mais alquimista dos tucanos baianos, o deputado federal João Gualberto, que quando ACM Neto desistiu chegou a colocar o nome como opção para disputar o governo, não esconde a sua decepção com o fato de Zé Ronaldo, o candidato que prevaleceu sobre o nome dele, ter apoiado Bolsonaro.

– Ele (Ronaldo) é candidato de uma coligação, inclusive com o PSDB, que lhe garantiu o maior tempo de televisão. Do jeito que foi, ficou parecendo mais puro oportunismo. É um exemplo ruim. E o pior é que isso pouco vai adiantar.

Gualberto disse que quando soube da informação ficou sem acreditar. Aí lhe mandaram o vídeo de Ronaldo falando nas considerações finais do debate da TV Bahia, quando pregou ‘o voto útil’ em Bolsonaro.

Se Gualberto fosse o candidato, a campanha poderia ter sido diferente, dizem alguns. E seria?

– Poderia ter sido um pouco diferente, pode ser. Acho que faltou mais debate. As fraquezas do governo não ficaram muito claras. Eu não fui candidato principalmente por pressão dos deputados estaduais que queriam uma coligação que acabou não acontecendo.

Gualberto avalia também que houve muita coisa não prevista, como a situação nacional do jeito que está e o PT tão forte no Nordeste.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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