Publicado em 08/09/2017 às 11h09.

Juiz critica desembargador que colocou Geddel em prisão domiciliar

Ao decretar novamente a prisão preventiva do ex-ministro, juiz Vallisney Oliveira criticou decisão anterior de desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região

Rodrigo Aguiar
Foto: Reprodução/ TV Globo
Foto: Reprodução/ TV Globo

 

Ao decretar novamente a prisão preventiva do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal criticou a decisão do desembargador Ney Belo, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que havia concedido prisão domiciliar ao peemedebista.

“No momento, são fortes os indícios do delito de lavagem de capitais, tudo apontando ao fato de que o requerido não cumpriu a decisão (de prisão domiciliar) na sua integralidade (em paralelo e desde antes de sua prisão), e de que esteja reiterando na conduta criminosa, sendo a hipótese de decretação de sua prisão preventiva, a fim de que seja sustada a continuidade delitiva”, escreveu Vallisney.

O magistrado disse ainda que, diante da apreensão de R$ 51 milhões ligados a Geddel (inclusive com suas digitais nas cédulas) em um apartamento,  a prisão domiciliar “se torna agora ineficaz para garantia da ordem pública, aplicação da lei penal e conveniência da instrução criminal”.

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