Publicado em 23/11/2018 às 16h00.

Justiça abre ação penal contra Lula, Dilma, Palocci, Mantega e Vaccari

Cúpula petista virou réu no caso conhecido como "quadrilhão do PT", após decisão do juiz federal Vallisney Oliveira

Redação
Foto: Cristiano Mariz
Foto: Cristiano Mariz

 

Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT), os ex-ministros Antônio Palocci e Guido Mantega, além do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, se tornaram réus no caso conhecido como “quadrilhão do PT”, após decisão do juiz federal Vallisney Oliveira. Eles foram intimados a apresentar defesa por escrito no prazo de 15 dias.

A ação penal se originou de um inquérito no qual integrantes de diversos partidos eram investigados por organização criminosa, mas depois o processo foi dividido pelas legendas.

Em setembro de 2017, antes de deixar o cargo, o então procurador-geral da República Rodrigo Janot denunciou a cúpula petista ao Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de recebimento de R$ 1,48 bilhão de propina em dinheiro, supostamente desviado dos cofres públicos.

Também foram denunciados o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo e a senadora Gleisi Hoffmann, que atualmente ocupa a presidência do PT.

Em março deste ano, o relator da Lava Jato, ministro Luiz Edson Fachin, dividiu o processo e encaminhou a denúncia contra parte dos políticos sem foro privilegiado para a Justiça Federal do Distrito Federal prosseguir com o caso. Somente Gleisi Hofmann e o marido, Paulo Bernardo, permaneceram como investigados no STF.

Segundo a acusação, os réus integraram organização criminosa no PT, “tendo sido cometidos diversos crimes contra a administração pública (entre os quais corrupção) e lavagem de dinheiro relacionados com o Ministério de Minas e Energia, Petrobrás, Construtoras Odebrecht, Andrade Gutierrez, OAS e UTC, e J&F/BNDES”.

Ainda na denúncia da PGR, Janot afirmou que Lula “foi o grande idealizador da constituição da presente organização criminosa” e solicitou que o ex-presidente tivesse pena maior do que os demais por ser o líder da organização criminosa.

 

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