Publicado em 08/06/2018 às 14h18.

Justiça determina perícia em cela de Geddel por excesso de remédios

Ex-ministro, no entanto, se recusou a obedecer à ordem judicial, por "determinação" de seu advogado

Redação
Foto: André Dusek/ Estadão Conteúdo
Foto: André Dusek/ Estadão Conteúdo

 

Preso no Complexo da Papuda desde o ano passado, o ex-ministro Geddel Vieira Lima recusou-se a atender a uma determinação da Justiça Federal, que ordenou uma vigilância em sua cela após ser verificado um excesso de remédios no local, em abril deste ano.

Na última terça-feira (5), a juíza Leila Cury disse que mandou apurar “situação fática envolvendo o preso provisório Geddel Quadros Vieira Lima, o qual teria ingerido vários medicamentos e, por isso, estaria se portando de maneira estranha”, segundo informações do G1.

De acordo com a magistrada, a vigilância da prisão encotrou na cela do ex-ministro diversos medicamentos, como Nexium 40mg (65 comprimidos); Diazepam 5mg (8 comprimidos); Valium 10mg (4 comprimidos); Hermitartarato de Zolpidem 10 mg (2 comprimidos); Lexapro 10 mg (46 comprimidos); Lexapro 20mg (18 comprimidos); Cewin 500mg (13 comprimidos); Oxalato de escitalopram 20mg (29 comprimidos); Carbamazepina 200mg (10 comprimidos); Tylenol (04 comprimidos); Iboprufeno (07 comprimidos); 01 pomada Trafic e 01 receituário médico.

A juíza determinou, então, instauração de “procedimento destinado a apurar as circunstâncias em que os medicamentos chegaram às mãos do encarcerado”, além do encaminhamento de Geddel ao IML para exame pericial.

O emedebista, porém, recusou-se a ser submetido a perícia, por “determinação” de seu advogado.

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