Publicado em 19/11/2018 às 19h21.

Leão garante isenção de Rui pelo comando da Alba: ‘Cada um por si e Deus por todos’

"Quem tiver mais farinha no saco vai ser nosso candidato", disse o vice-governador ao bahia.ba; segundo ele, objetivo do governo é candidatura única

Romulo Faro
Foto: Matheus Morais/bahia.ba
Foto: Matheus Morais/bahia.ba

 

Embora o candidato de seu partido seja apontado com relativo favoritismo até então, o vice-governador João Leão garante ao bahia.ba que ele não pedirá votos para seu correligionário na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Nelson Leal, e diz ainda que Rui Costa também ficará isento entre os quatro candidatos postos até então.

“É cada um por si e Deus por todos. Quem tiver mais farinha no saco vai ser o candidato do governo. Vamos trabalhar por consenso para termos candidatura única. Rui não tem candidato e eu também não tenho candidato. Quem deseja ser candidato que se habilite”, disse Leão ao bahia.ba pouco após reunião com o governador e presidentes de partidos da base aliada na Assembleia na tarde desta segunda-feira (19).

O vice-governador relatou que Rui Costa pediu apenas que a base permaneça “unida” após a escolha do sucessor do deputado e senador eleito Ângelo Coronel.

“Não vetaremos o nome de ninguém. Lá na frente vamos sentar com os deputados para definir o candidato do governo. Isso é mais uma disputa de deputados, o governo não deve impor nada. Queremos apenas que nossa base permaneça unida. Não pode haver fissura depois desse processo”.

Apesar de se declarar neutro, o vice-governador afirmou que vê seu correligionário Nelson Leal com “certo favoritismo” diante de Adolfo Menezes (PSD), Alex Lima (PSB) e Rosemberg Pinto (PT).

“Eu acho que ele (Nelson) tem tudo para ser o candidato. O PT se lançou primeiro, com o deputado Rosemberg Pinto… Nelson leal saiu na frente. Pelos belos olhos dele? Não. Ele é um cara que tem uma história na Assembleia Legislativa”, afirmou João Leão.

Mais cedo, em visita a um canteiro de obras no bairro de Piatã, em Salvador, o governador afirmou estar vendo “agonia” no processo de escolha do futuro presidente do Legislativo, cuja eleição acontecerá somente dia 2 de fevereiro próximo.

Romulo Faro

Editor do bahia.ba; atua na editoria de política desde 2008

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