Publicado em 07/04/2016 às 06h41.

Levantamento aponta que comissão deve aprovar parecer contra Dilma

O placar nesta quarta era de 33 votos favoráveis ao relatório, 16 contrários e dez indefinidos. Seis deputados não responderam ou não foram localizados.

Redação
Reunião de líderes dos partidos PMDB, PTB, PT, PPS, PDT,   PSDB e DEM com o líder do PSD, deputado Rogério Rosso (DF), presidente da   comissão especial encarregada de analisar na Câmara o pedido de   impeachment da presidente, Dilma Rousseff. Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
Reunião de líderes dos partidos PMDB, PTB, PT, PPS, PDT, PSDB e DEM com o líder do PSD, deputado Rogério Rosso (DF), presidente da comissão especial encarregada de analisar na Câmara o pedido de impeachment da presidente, Dilma Rousseff. Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO

 

O parecer apresentado nesta quarta-feira (6) pelo relator Jovair Arantes (PTB-GO), favorável ao acolhimento da denúncia de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, já tem os 33 votos necessários para sua aprovação na comissão.

Em um levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo, o placar nesta quarta era de 33 votos favoráveis ao relatório, 16 contrários e dez indefinidos. Seis deputados não responderam ou não foram localizados. O resultado já era esperado e, nos bastidores, o próprio governo já dava como perdida a batalha na comissão. A votação será na próxima segunda-feira (11).

Entre os que se declararam indecisos, três são do PSD – o presidente da comissão, Rogério Rosso (DF), Paulo Magalhães (BA) e Júlio César (PI)–, dois do PMDB – Valtenir Pereira (MT) e Washington Reis (RJ)–, dois do PSB – Bebeto (BA) e Tadeu Alencar (PE)–, dois do PR – Maurício Lessa (AL) e Edio Lopes (RR)– e um da Rede – Aliel Machado (PR).

Dos oito deputados do PMDB – partido que rompeu com o governo na última semana que votarão, quatro disseram que serão a favor do relatório; um, contra. Além dos dois que se declararam indefinidos, um parlamentar do partido não respondeu ao levantamento.

Após a comissão dar seu parecer, na segunda-feira, ele será lido na sessão ordinária do plenário da Câmara seguinte, no dia 12. No dia 13 haverá a publicação no Diário do Legislativo. A partir daí, conta-se o prazo de 48 horas para que o parecer vá a voto no plenário da Câmara – ou seja, dia 15, uma sexta-feira.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, disse esperar que a sessão de votação dure três dias, já que cada um dos 25 partidos poderá discursar por até uma hora. Com isso, o desfecho se daria no domingo (17).

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