Publicado em 31/08/2016 às 13h05.

Lewandowski decide votar cassação e direitos de Dilma em separado

"Ainda que pagando o preço de alongar o julgamento, devemos esgotar as questões em debate", justificou ministro do Supremo Tribunal Federal aos senadores

Evilasio Junior
Foto: Geraldo Magela/ Agência Senado
Foto: Geraldo Magela/ Agência Senado

 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do processo de impeachment no Senado, Ricardo Lewandowski, decidiu que a votação sobre a cassação do mandato de Dilma Rousseff e sua perda de direitos políticos será feita em separado, deferindo um destaque apresentado pela bancada do PT.

Lewandowski deixou claro que a questão não é pacífica e que há a possibilidade de o assunto ser questionado no STF. O presidente disse que a Corte tem ministros de plantão e que ele mesmo poderia dar uma opinião posteriormente se for instado, mas que não o fará neste momento, porque agora é presidente do tribunal no Senado, e não juiz constitucional.

Apesar de deferir o pedido para votação em separado, ele apontou que os senadores do PSDB que questionaram a possibilidade de apresentação de destaque nesse caso têm um argumento forte. “É prudente dar ao regimento (do Senado) a interpretação mais estrita, para evitarmos questionamentos judiciais”, afirmou. “Ainda que pagando o preço de alongar o julgamento, devemos esgotar as questões em debate”, declarou. Acompanhe a sessão ao vivo.

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