Publicado em 21/03/2016 às 17h40.

Líder afirma que governo prioriza investimentos em áreas essenciais

Zé Neto nega que o Executivo tenha liberado pagamento das emendas de deputados da base e afirma que a prioridade é atender às demandas da população

Ivana Braga
Líder do governo nega que integrantes da base estejam recebendo o pagamento das emendas (Foto: Divulgação)
Líder do governo nega que integrantes da base estejam recebendo o pagamento das emendas (Foto: Divulgação)

 

Em resposta às acusações do bloco da minoria na Assembleia Legislativa de que o governo só teria liberado o pagamento das emendas parlamentares dos integrantes da sua base de sustentação, o líder da maioria, deputado Zé Neto (PT), negou a denúncia e afirmou que nenhum governista recebeu. De acordo com o petista, o governo tem priorizado os investimentos nos setores essenciais e já programa a liberação das verbas independentemente de posição política.

Ele informa desconhecer a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) que acatou um mandado de segurança movido pela oposição contra o Estado que obriga o pagamento das emendas impositivas apresentadas pelos integrantes da ala contrária.

Segundo Neto, os colegas de oposição dificultam o governo a obter recursos, mas, ao mesmo tempo, reclamam da falta de liberação de recursos destinados às emendas. “O momento é de crise e o governo vem se esforçando para não parar os investimentos na Bahia, priorizando o atendimento das demandas da população. Somos um dos poucos estados do país que ainda mantêm suas contas equilibradas”, defende o deputado.

Zé Neto diz ainda que, apesar das dificuldades, o governo se esforça para efetuar a liberação das emendas de forma gradativa. Conforme o líder governista, a liberação será efetuada em conformidade com o planejamento, já que não há dinheiro disponível para fazer de uma única vez, mas contemplará os parlamentares independentemente de posição político partidária.

Líder da minoria, Sandro Régis (DEM) diz que a execução da provisão orçamentária deve ser obrigatória e isonômica, “regras flagrantemente descumpridas pelo Estado”. Acusa ainda a liberação exclusivamente as emendas dos parlamentares que compõem a base de sustentação na AL-BA.

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