Publicado em 24/05/2017 às 10h02.

Líder do governo chama rebelião da base de ‘pequenos ruídos’

Zé Neto estima solução de "problemas" na próxima semana: “Diria que são situações que aconteceram outras vezes, vão acontecer e acontecem em todo parlamento”

Evilasio Junior
Foto: Roberto Viana/ Ag. Haack/ bahia.ba
Foto: Roberto Viana/ Ag. Haack/ bahia.ba

 

O líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, Zé Neto (PT), minimizou a rebelião promovida pelos deputados estaduais da bancada que, embora tenha 41 integrantes, há duas semanas não dão quórum suficiente de votação dos projetos do Executivo que chegam à Casa (veja aqui e aqui).

Para ele, apesar da reclamação de que o Palácio de Ondina tem pecado no atendimento aos aliados, sobretudo devido ao não pagamento das emendas parlamentares, não há uma insatisfação generalizada.

“Tem algum ruído e nós vamos ter que resolver. Alguns pequenos ruídos que acabam causando problemas. Nada de tão complicado. Diria a você que são situações que aconteceram outras vezes, vão acontecer e acontecem em todo parlamento. Estamos conversando e as coisas vão se alinhar. Na semana que vem a gente resolve essas pendências”, estimou o petista, em conversa com o bahia.ba, durante a cerimônia de assinatura do contrato de formação dos Consórcios Públicos de Infraestrutura da Bahia, chamado “Multifinalitário”, nesta quarta-feira (24), no auditório da Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), no Centro Administrativo (CAB), em Salvador.

Sobre o fato de a oposição sugerir que os deputados querem a sua “cabeça”, o petista negou que haja um levante contra ele na Casa. “Comigo não tem problema nenhum. Ninguém me reclamou de nada. O problema é outro. Às vezes acontece uma situação, vem outra, acumula, e a gente precisa, novamente, alinhar. Se achar que dentro do parlamento as coisas vão estar sempre um mar de rosas, um céu de brigadeiro, é ilusão, porque nós temos mil problemas no Brasil, na Bahia e as dificuldades econômicas são grandes. O Estado tem superado com muita determinação esses problemas, mas é preciso saber que também repercute nos anseios da base, nas dificuldades do dia-a-dia de ampliar atendimentos”, admitiu.

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