Publicado em 23/04/2018 às 12h24.

Lídice diz que não impõe, não implora e nem pede emprego

"Pode existir outros conceitos. Mas tenho o meu"

Levi Vasconcelos

No olho do furacão por defender uma aspiração legítima, a de querer reeleger-se, numa chapa que esgotou as vagas, a de Rui Costa, a senadora Lídice da Mata (PSB) deu sinais de que não está gostando nem um pouco de alguns governistas.

Como o presidente do PT, Everaldo Anunciação, criticar os petroleiros por terem apoiado ela e nem de ver coisas como Angelo Coronel (PSD), o pretenso ocupante da vaga pretendida, posando ao lado de outros sindicalistas para fazer um contraponto.

E manda um recado:

— É bom deixar claro que eu não estou impondo o meu nome, não estou implorando e nem pedindo emprego.

Lídice diz que a questão é de conceito. Com os petroleiros, apenas reconhecimento pela postura dela diante do desmantelamento da Petrobras. E com Coronel é uma ‘gincana’ que não vai topar.

— Pode existir outros conceitos. Mas tenho o meu.

Ela ressalva nunca ter dito que caso não saia com Rui, sairia candidata avulsa.

— Alguns disseram que o jogo é uma queda de braço. Não vou virilizar, transformar isso numa disputa viril. Meu braço é fino.

Ela diz que se credencia pela sua trejetória na esquerda. E lembra que em 2014 disputou o governo num jogo público e leal:

— Eu disse a Wagner que ou eu entrava ou Geddel engolia o PSB. Ele prometeu bancar a campanha de Eduardo Campos (que morreu na campanha) a custo zero.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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