Publicado em 11/07/2017 às 16h33.

Lídice diz que ocupação respeita regimento e pede destaque aprovado

Senadora afirmou que ação de grupo que ocupou a mesa foi para "surpreender" base governista: "Não estamos rompendo com nada"

Rodrigo Aguiar
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

 

Uma das integrantes do grupo que ocupa a mesa do Senado na tarde desta terça-feira (11), a socialista Lídice da Mata (BA) afirmou que a ação foi adotada para “surpreender” a base governista e negou que a estratégia fosse uma forma de minar o debate sobre a reforma trabalhista em plenário.

Contrárias à matéria, parlamentares da oposição sentaram-se à mesa no final da manhã e impediram que o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB), ocupasse o seu lugar. O peemedebista suspendeu a sessão e, poucos minutos depois, as luzes do plenário foram apagadas. Elas só foram religadas por volta das 16h30.

“Não estamos rompendo com nada. Estamos convivendo com essa realidade do golpe dentro do golpe. Nós lutamos para modificar um texto. Às vezes precisamos recorrer a ações que surpreendam ao adversário, na nossa linha pacífica, mas para fazer com que essas pessoas reflitam sobre o absurdo que estão prestes a fazer com a votação da reforma trabalhista”, declarou a senadora, em transmissão nas redes sociais.

“Nós estamos respeitando o regimento da Casa, que muitas vezes é usado contra nós para tratorar”, acrescentou.

Lídice explicou que, para haver acordo com os governistas e retomada da sessão, a oposição exige a aprovação de um destaque. “A mudança inegociável é votarmos o destaque e derrotar a ideia de que mulher grávida e lactante pode trabalhar em local insalubre. Não é possível que a gente possa votar calado esse conteúdo, tendo a oportunidade de modificá-lo”, disse.

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