Publicado em 13/05/2016 às 16h20.

Maranhão não cogita renunciar à presidência da Câmara

Deputado do PP assumiu o posto após afastamento de Eduardo Cunha (PMDB) e tem contra si ameaça de expulsão do partido

Redação
Brasília - O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, deixa o gabinete da vice-presidência e segue para a reunião da mesa diretora. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

 

O presidente interino da Câmara Federal, Waldir Maranhão (PP), afirmou nesta sexta-feira (13) que não renunciará ao cargo, segundo informações do G1. “Não tem renúncia. Sem renúncia”, declarou o parlamentar, que ainda é ameaçado de expulsão pelo seu partido.

O pepista assumiu o comando da Casa na última semana, quando Eduardo Cunha (PMDB) foi afastado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Partidos aliados do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) têm pressionado por eleições para a chefia do Legislativo.

Já o primeiro-secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB), declarou nesta quinta-feira (12) que Maranhão é o presidente por ter sido eleito para a Mesa Diretora. “Temos que seguir com o andamento das matérias. O Maranhão errou e deve resolver seus problemas sozinhos. Vamos dar um prazo de 15 dias para a poeira baixar”, afirmou Mansur.

O primeiro-secretário sugeriu ainda que, nas próximas duas semanas, Maranhão deixe a linha de frente dos trabalhos e as sessões sejam conduzidas por outros membros da Mesa. “Sinto que não deveríamos judicializar essa questão [da presidência]. Nos próximos 15 dias, o Colégio de Líderes pode tocar as sessões”, disse.

Segundo Mansur, a realização de eleições para definir a presidência da Câmara poderiam atrasar a votação de projetos a serem encaminhados pelo governo Temer.

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