Publicado em 05/07/2018 às 19h20.

Marun é suspeito de ligação com fraudes no Ministério do Trabalho, diz PF

A Polícia Federal chegou a solicitar autorização para cumprir mandados de busca e apreensão em endereços do ministro e de sua chefe de gabinete

Redação
Foto: Marcelo Camargo/ ABr
Foto: Marcelo Camargo/ ABr

 

Um dos principais articuladores políticos do governo Temer, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB-MS), é suspeito de envolvimento em fraudes de registros sindicais no Ministério do Trabalho, alvos de investigação da Operação Registro Espúrio.

De acordo com a Folha, a Polícia Federal solicitou autorização para cumprir mandados de busca e apreensão em endereços de Marun e de sua chefe de gabinete, Vivianne de Melo, mas os pedidos não foram atendidos pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O entendimento foi de que, por enquanto, não há provas de que o emedebista integrava a organização criminosa. Relator das investigações da Registro Espúrio no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin concordou com o posicionamento da PGR, mas destacou trechos que reforçam suspeitas sobre o ministro.

A PF e a PGR citaram materiais apreendidos anteriormente, como mensagens de celular, que apontam que Marun “se vale de sua força política para solicitar concessões de registros das entidades [sindicais] de seu interesse”.

Foram destacadas conversas entre a chefe de gabinete de Marun e Renato Araújo Júnior, ex-coordenador de Registro Sindical do Ministério do Trabalho, atualmente preso.

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