Publicado em 02/02/2017 às 17h45.

Médica do Sírio-Libanês compartilhou dados sigilosos do diagnóstico de Marisa

Em nota enviada à imprensa, a direção do hospital informou ter “uma política rígida relacionada à privacidade de pacientes” e repudiou a quebra do sigilo

Redação
Foto: Reprodução/Facebook
Foto: Reprodução/Facebook

 

Uma médica do Hospital Sírio-Libanês compartilhou em um grupo do Whatsapp informações sigilosas do diagnóstico da ex-primeira-dama Marisa Letícia, horas depois de sua internação, no dia 24 de janeiro. Gabriela Munhoz, uma reumatologista de 31 anos, enviou mensagens a um grupo de antigos colegas de faculdade, confirmando que dona Marisa estava no pronto-socorro com diagnóstico de acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico de nível 4 na escala Fisher prestes a ser levada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

De acordo com o Código de Ética Médica, profissionais de saúde não podem permitir o acesso de terceiros a prontuários de pacientes. Segundo o jornal O Globo, a mensagem foi compartilhada no grupo intitulado “MED IX”, numa referência à turma de formandos em Medicina de 2009 na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, e se espalhou em outros grupos do aplicativo.

No dia da internação, um médico que atua fora do Sírio-Libanês foi o primeiro a enviar informações sobre o diagnóstico de Marisa Letícia no grupo “MED IX”. Pedro Paulo de Souza Filho postou imagens de uma tomografia atribuída à ex-primeira-dama, acompanhada de detalhes que foram confirmados, em seguida, por Gabriela. Os dados foram compartilhados por Pedro Paulo a partir de um outro grupo de médicos, intitulado “PS Engenho 3”, e atribuídos ao cardiologista Ademar Poltronieri Filho.

Em nota enviada à imprensa, a direção do Sírio-Libanês informou ter “uma política rígida relacionada à privacidade de pacientes” e repudiou a quebra do sigilo por profissionais de saúde. “Por não permitir esse tipo de atitude entre seus colaboradores, a instituição tomou as medidas disciplinares cabíveis em relação à médica, assim que teve conhecimento da troca de mensagens”, escreveu a assessoria.

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