Publicado em 17/02/2016 às 10h20.

Medidas de austeridade geram economia de R$256 milhões na Bahia

De acordo com o secretário Manoel Vitório, é a primeira vez em dez anos que o estado registra queda nos gastos de despesas

Redação
Foto: Ivan Erick/AGECOM
Foto: Ivan Erick/AGECOM

 

As medidas de contenção das despesas públicas do implementadas pelo governo em 2015 resultaram na economia de R$ 256 milhões com custeio em 2015. Foi observada uma queda nominal de 4% comparando-se os gastos registrados com o componente “Outras despesas correntes”, que engloba gastos com informática, manutenção da frota, água e energia, entre outros: o total foi de R$ 6,463 bilhões em 2014, reduzindo-se para R$ 6,207 bilhões no ano passado.

De acordo com o secretário da Fazenda, Manoel Vitório, essa é a primeira vez em dez anos que o Estado registra queda nominal nesse tipo de despesa. Se for considerada a inflação de 2014 medida pelo IPCA, a queda real no custeio é ainda maior, chegando a 10%. Isso equivale a dizer que, descontada a corrosão inflacionária, a economia real chegaria a uma cifra bem maior, de R$ 670 milhões. Para Vitório este resultado faz parte de “um monitoramento contínuo do gasto público e um combate ao desperdício que visa otimização dos gastos” e proporcionou uma mudança na qualidade dos gastos, na quantidade e qualidade dos serviços, isso com garantia do funcionamento normal.

“A Bahia tem feito o seu dever de casa e evitado os problemas de ouros estados, que têm parado educação, saúde e enfrentado problemas no pagamento dos servidores. Esse tipo de austeridade promove a continuidade do funcionamento da máquina e garante a continuidade nos investimentos de infraestrutura para que a Bahia possa aproveitar os novos períodos de crescimento econômico que virão, a exemplo do metrô, e os programas de água no interior”, reflete o gestor.

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