Publicado em 20/02/2018 às 18h20.

Ministro da Defesa diz que mandados coletivos são ‘essenciais’

No entanto, Governo teme que não seja possível bancar juridicamente os polêmicos mandados de busca e apreensão

Redação
Raul Jungmann/Foto wilson dias/Agencia Brasil
Raul Jungmann/Foto wilson dias/Agencia Brasil

 

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse na tarde desta terça-feira (20) que os “os mandados coletivos de busca e apreensão são essenciais” para o êxito do combate ao crime organizado no Rio de Janeiro.

Ao site “UOL”, o ministro enfatizou que “isso será feito, evidentemente, sempre com ordem judicial e sob a supervisão do Ministério Público. Não abrimos mão”.

“Suponha a seguinte situação: a polícia tem uma informação sobre um sequestro. Descobre que há um refém, uma criança. Sabe que ela está num edifício da Rua Jardim, número 13. Mas não há informação sobre o apartamento em que os sequestradores escondem a criança. Você precisa de uma ordem judicial. Vai fazer o quê? Cruzar os braços? Não, a saída é solicitar um mandado coletivo de busca, que autorize os agentes do Estado a inspecionar todas as unidades do prédio”, explicou

No entanto, de acordo com o colunista Lauro jardim, do jornal O Globo, durante uma reunião nesta terça-feira (20) houve consenso entre o presidente do TJ, Milton Fernandes, os desembargadores presentes e os ministros Torquato Jardim, Grace Mendonça e Sérgio Etchegoyen de que não é possível bancar juridicamente os polêmicos mandados coletivos de busca e apreensão.

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