Publicado em 12/08/2018 às 15h05.

MP entra com ação civil após regalias recebidas por Adriana Ancelmo

Diretora de presídio público onde Adriana esteve presa, concedeu privilégios para a mulher do ex-governador Sérgio Cabral e pode ser afastada

Redação
Foto: Reprodução / Folhapress
Foto: Reprodução / Folhapress

 

O Ministério Público entrou com uma ação civil pública para determinar o afastamento da diretora da cadeia Joaquim Ferreira de Souza por improbidade administrativa após a mesma conceder uma série de privilégios para Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do RJ Sérgio Cabral.

De acordo com a ação, enquanto esteve presa no Complexo Penitenciário de Gericinó, entre os meses de dezembro de 2016 e março de 2017, Adriana teve direito à regalias como ceia de natal e de réveillon, o que é proibido pelas regras da penitenciária.

A ação afirma ainda que a diretora teria ido comparecido pessoalmente à unidade prisional em um dia de folga apenas para receber o emissário que levara a cesta para a detenta.

Além disso, o Ministério Público afirma que Adriana possuía liberdade para aquisição de produtos na cantina, tratamento diferenciado por parte dos agentes penitenciários e acesso irrestrito.

Na ação, o MP solicita o afastamento cautelar de Rita de Cássia da função pública, a suspensão dos direitos políticos por um prazo de cinco a oito anos, o pagamento de multa e um ressarcimento de danos morais em valor não inferior a 100 salários mínimos.

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