Publicado em 05/09/2018 às 13h22.

MP-SP denuncia Alckmin e pede suspensão de direitos políticos

Na peça, o tucano é acusado de ter recebido R$ 7,8 milhões por meio de caixa dois na campanha de 2014

Redação
Foto: Marcelo Camargo/Abr.
Foto: Marcelo Camargo/Abr.

 

O presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) foi denunciado nesta quarta-feira (5) pelo Ministério Público de São Paulo, por improbidade administrativa.

O tucano é acusado de ter recebido R$ 7,8 milhões por meio de caixa dois na campanha de 2014 ao governo de São Paulo, via Odebrecht.

Autor da ação, o promotor Ricardo Manuel Castro pede que Alckmin tenha os direitos políticos suspensos, perca eventual função pública que ocupe e fique proibido de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos direta ou indiretamente. Além disso, é solicitado o pagamento de multa e a perda de “valores ilicitamente acrescidos”.

As investigações surgiram a partir das delações da Odebrecht e ocorriam no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (STJ). No entanto, ao renunciar ao cargo de governador para disputar a Presidência, o tucano perdeu o foro privilegiado e, portanto, o caso foi encaminhado ao Ministério Público Eleitoral.

De forma paralela, o Ministério Público de São Paulo instaurou procedimento para apurar possível ato de improbidade.

Por meio de nota, a campanha de Alckmin informou que “tomou conhecimento do fato pela imprensa, como tem sido usual neste caso”.

“Não apenas do fato, mas, também, da reprovável manifestação que o promotor pretendia fazer no anúncio da abertura da ação, ‘contando com a presença do maior número de colegas’. Para além do barulho almejado pelo promotor, não há fato novo, apenas a conclusão equivocada”, diz a nota. Com informações do G1.

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