Publicado em 21/03/2019 às 17h49.

MPF: eventual recurso de Temer no STF deve ser julgado por Fachin ou Barroso

Procuradores e juiz Marcelo Bretas dizem que possíveis recursos ao Supremo não devem ser encaminhados para o ministro Gilmar Mendes

Rodrigo Aguiar
eduardo el hage mpf foto reproducao globonews
Foto: Reprodução / GloboNews

 

A expectativa dos integrantes da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro é de que o ministro Edson Fachin seja o relator no Supremo Tribunal Federal (STF) de um eventual recurso da defesa do ex-presidente Michel Temer, preso preventivamente nesta quinta-feira (21), por decisão do juiz Marcelo Bretas.

Fachin é relator na Corte dos processos relativos à Operação Radioatividade. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a investigação que culminou na prisão de Temer é um desdobramento das operações Radioatividade, Pripyat e Irmandade.

O ministro Gilmar Mendes, por sua vez, é relator na Corte dos processos da Operação Calicute. “[A prisão de Temer] Não diz respeito à Operação Calicute. São dois processos totalmente distintos”, afirmou, em entrevista coletiva, Eduardo El Hage, coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Rio.

Em seu despacho, o magistrado também apontou que eventuais recursos não deveriam ser encaminhados a Gilmar.

“O MPF entende que [um eventual recurso] deve ser apreciado pelo ministro Edson Fachin, ou pelo ministro Luís Roberto Barroso, que homologou o acordo de delação da Engevix”, acrescentou El Hage. A delação de José Antunes Sobrinho, da Engevix, baseou a operação desta quinta.

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