Publicado em 07/12/2018 às 16h06.

MPF investiga ONG fundada por ministra de Bolsonaro

Entidade ligada a Damares Alves é acusada de irregularidades com indígenas

Redação
Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil
Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil

 

A pastora Damares Alves, que deverá comandar o futuro Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, já enfrenta uma denúncia, segundo reportagem d’O Globo.

Ela é cofundadora da ONG Atini, que atua no combate à prática do infanticídio indígena, ainda vigente em tribos do Brasil. A entidade é alvo de duas investigações movidas pelo Ministério Público Federal (MPF) por possíveis irregularidades com indígenas. O novo ministério deverá agregar a Fundação Nacional do Índio (Funai).

Em um dos casos investigados pelo MPF, em Volta Redonda, a Atini responde por ter retirado uma adolescente do povo Sateré-Mawé invocando motivos humanitários. A menor alegou que estaria sofrendo ameaças e procurou a entidade para deixar a tribo.

A jovem foi levada para Brasília e ao Rio de Janeiro. Após a dar à luz, no entanto, a entidade afirmou que a mãe não teria condições de cuidar do bebê e, conforme a procuradoria, atuou para que a criança fosse adotada por um casal de Volta Redonda ligado à entidade.

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