Publicado em 25/08/2016 às 12h05.

MPF investigou também familiares de dois ministros do STF

Crise entre instituições tem sido acompanhada de perto pelo governo temporário de Michel Temer

Redação
Foto: Gil Ferreira/SCO/STF
Foto: Gil Ferreira/SCO/STF

 

O governo interino de Michel Temer acompanha cada avanço da crise entre o Ministério Público Federal (MPF ) e o Supremo Tribunal Federal (STF) e tem informações de que procuradores tentaram investigar, além do ministro Dias Toffoli, citado em delação da OAS, também assessores e familiares de outros dois magistrados da corte. Conforme a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, o governo tem  ainda conhecimento de que há um racha entre os procuradores ligados a Rodrigo Janot, em Brasília, e o grupo que toca a Operação Lava Jato, em Curitiba.

A origem das divergências seria o vazamento da delação de Toffoli, pois o grupo de Janot se interpôs contra a inclusão do nome do magistrado no acordo, uma vez que as informações preliminares dadas pela OAS não configuram nenhum crime. Uma das teses é que os procuradores do Paraná espalharam as informações porque não teriam como investigar o ministro por ele ter foro privilegiado. Essa seria uma das origens do vazamento, mas não a única, pois o chefe dos procuradores trabalha com a possibilidade de que a empreiteira também tenha divulgado dados entre a imprensa.

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