Publicado em 23/03/2017 às 14h00.

MPF-RJ denuncia ex-executivos da Eletronuclear por lavagem de dinheiro

Além deles, também foram denunciados dois sócios da VW Refrigeração; grupo é acusado de dissimular origem de recursos destinados às obras de Angra 3

Redação
Angra 3 (Divulgação)
Angra 3 (Divulgação)

 

Cinco ex-executivos da Eletronuclear, empresa subsidiária da Eletrobras, foram denunciados nesta quarta-feira (22) pela força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro. Eles já cumprem prisão preventiva e respondem pela suposta lavagem de R$ 2,38 milhões. Além deles, foram também alvo de denúncia dois sócios da VW Refrigeração.  A ação faz parte da Operação Pripyat, que investigações indícios de corrupção e lavagem de dinheiro na construção da usina de Angra 3.

De acordo com o Ministério Público Federal, foram feitos pelo menos 27 saques não identificados e depósitos entre 2010 e 2016 na conta dos sete denunciados.

No início das investigações, o MPF-RJ apurou que o esquema de lavagem de dinheiro entre a construtora Andrade Gutierrez e a VW beneficiava apenas o ex-superintendente de construção da Eletronuclear José Eduardo Costa Mattos.  Com o avanço dos trabalhos, ficou comprovado que a ação alcançava também os ex-dirigentes Edmo Negrini (Administração e Finanças), Luiz Soares (diretor técnico), Luiz Messias (Superintendência de Gerenciamento de Empreendimentos) e Pérsio José Gomes Jordani (Planejamento, Gestão e Meio Ambiente). Os outros denunciados são os empresários Marco Aurélio Barreto e Marco Aurélio Vianna, sócios da VW Refrigeração.

Procuradas, as defesas dos acusados não se pronunciaram.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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