Publicado em 16/10/2018 às 14h19.

Mulher é autuada por injúria após chamar esposa de Eduardo Cunha de ‘golpista’

Em depoimento à polícia, a jornalista Cláudia Cruz afirmou que tirava fotos do Farol da Barra, ao lado de sua mãe, quando foi xingada

Redação

 

Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

 

A mulher que agrediu verbalmente a esposa do ex-presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha, a jornalista Cláudia Cruz, foi autuada por injúria, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA). Conforme reportagem do Correio, ela foi chamada de “golpista” e “esposa de golpista”.

O caso aconteceu na tarde de segunda-feira (15), no Farol da Barra, em Salvador. A vítima e a agressora foram conduzidas por equipes da 11ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) até a 14ª Delegacia Territorial (DT), ambas unidades da Barra.

Em depoimento à polícia, Cláudia afirmou que tirava fotos do farol, ao lado de sua mãe, quando foi xingada. Ela então chamou os policiais, que encaminharam o caso para a delegacia. Na 14ª DT, a acusada de agressão foi autuada por injúria e liberada, conforme determina o Código Penal.

Condenação – Cláudia Cruz foi condenada a dois anos e seis meses de reclusão, pelo crime de manutenção de depósitos não declarados no exterior, com início da pena em regime aberto, após julgamento de apelação pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, durante sessão nesta quarta-feira (18). Ainda cabe recurso, e Cláudia não deverá ser presa.

De acordo com as investigações da força-tarefa da Lava Jato, Cláudia Cruz foi favorecida, por meio de contas na Suíça, de parte de valores de uma propina de cerca de US$ 1,5 milhão recebida pelo marido. Ainda conforme a acusação, o dinheiro teve origem em um contrato da Petrobras para exploração de petróleo em Benin, na África.

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