Publicado em 23/06/2017 às 07h47.

Na cadeia, Cunha escreve à mão os termos de sua delação

Ministério Público Federal já teria recebido prévia do material e deu sinal positivo; defesa do peemedebista nega negociação

Redação
Foto: Giuliano Gomes/Estadão Conteúdo
Foto: Giuliano Gomes/Estadão Conteúdo

 

O ex-presidente da Câmara e deputado cassado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), está há mais de um mês escrevendo à mão de dentro de sua cela os anexos de uma proposta de delação que negocia com o Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Lava Jato.

Na segunda semana de maio, Cunha passou a colocar no papel as histórias que quer contar aos procuradores. O ex-presidente da Câmara usa uma caneta esferográfica comum e folhas em branco soltas.

Conforme a Folha de S. Pulo, há três semanas o advogado Délio Lins e Silva, recém contratado por Cunha, se encontrou com um assessor de confiança do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em Brasília e deu uma amostra do que o peemedebista pode revelar.

Entre as histórias que Cunha promete revelar, há suposto esquema de cobrança de propina relacionada à liberação de verba do Fundo de Investimento do FGTS. Até o momento, o sinal do MPF é positivo. A defesa de Cunha não admite as tratativas da delação publicamente.

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