Publicado em 12/07/2017 às 09h35.

Na reforma trabalhista, a miscelânea da política baiana fica escancarada

Otto Alencar (PSD) e Lídice da Mata (PSB) votaram contra, mas Roberto Muniz (PP), o substituto de Walter Pinheiro (que está na Secretaria de Educação do Estado), a favor

Levi Vasconcelos

Frase da vez

“Para reformar um homem é preciso começar pela sua avó.”
Victor Hugo, escritor francês e ativista pelos direitos humanos (1802-1885)

Foto: bahia.ba
Foto: bahia.ba

 

Se dependesse dos senadores baianos, a reforma trabalhista ontem aprovada no Senado não passaria, mas o placar é apertado.

Otto Alencar (PSD) e Lídice da Mata (PSB) votaram contra, mas Roberto Muniz (PP), o substituto de Walter Pinheiro (que está na Secretaria de Educação do Estado), a favor.

Só carimba a lógica que tem permeado a política baiana desde o impeachment: alguns aliados de Rui Costa no plano federal agem livremente, o que tem gerado atritos entre militantes petistas.

Rui nada diz. Mas no interior, alguns dos palanques oficiais têm levado vaias, especialmente quando o deputado do lugar é petista.

Rui já foi concitado a pedir aos petistas que baixem a bola.

Personagens

Aliás, 20 dos 39 deputados federais baianos já votaram a favor da reforma trabalhista. Deles, oito são aliados de Rui Costa na Bahia.

Tal e qual Roberto Muniz no Senado, os quatro do PP do vice-governador João Leão (Caca Leão, Roberto Brito, Ronaldo Carletto e Negromonte Jr), são a favor.

Os outros quatro são João Carlos Paolilo Bacelar, José Carlos Araújo e José Rocha, os três do PR, e Paulo Magalhães (PSD).

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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