Publicado em 23/10/2017 às 11h57.

‘Não há empecilho jurídico’, diz Neto sobre Centro no Aeroclube

"A prefeitura se colocará à disposição para conversar com os antigos concessionários. Se houver algum tipo de indenização a gente pode até sentar para conversar", diz Neto

Alexandre Galvão
Foto: Alexandre Galvão/ bahia.ba
Foto: Alexandre Galvão/ bahia.ba

 

Apesar do problema jurídico na área do Aeroclube, alvo de uma ação do Ministério Público da Bahia (MP-BA), o prefeito ACM Neto (DEM) garantiu, nesta segunda-feira (23), em entrevista à imprensa, que o processo não vai interferir na instalação do novo Centro de Convenções de Salvador na região.

Perguntado pelo bahia.ba sobre a questão, o democrata informou que a administração municipal conseguiu uma liminar na última quinta (19), que permite a realização de obras no local.

“Nós conseguimos reverter essa decisão na Justiça. Hoje não há nenhum empecilho, nenhum embaraço para a utilização da área. Depois, a prefeitura, através da Procuradoria [Geral do Município], se colocará à disposição para conversar com os antigos concessionários. Se houver algum tipo de indenização que seja justificável a gente pode até sentar para conversar isso com ele”, disse Neto, sobre o Consórcio Parques Urbanos, do Grupo Jereissatti, do senador Tasso Jeireissatti (PSDB-CE), seu aliado político e detentor do terreno.

Na coletiva, Neto ainda reforçou as críticas que fez ao governador Rui Costa, a quem sugeriu usar o dinheiro que seria aplicado no Centro de Convenções em outra coisa.

“Infelizmente, nós aguardamos um ano para que o governo do Estado apresentasse uma solução para a cidade. Já faz mais de um ano que o Centro de Convenções desabou e o governo do Estado não fez. Então, quando a gente percebeu que não havia nenhuma alternativa segura por parte do governo do Estado, nós resolvemos assumir a responsabilidade porque, conosco, é dessa forma: a prefeitura quando assume um compromisso, cumpre”, provocou.

Segundo o prefeito, a empresa que vencer a licitação vai aplicar cerca de R$ 30 milhões e terá o direito de explorar o complexo por até 20 anos. Os recursos se somarão aos R$ 93 milhões previstos de investimento dos cofres municipais e Ministério do Turismo.

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