Publicado em 12/01/2017 às 08h49.

‘Não tenho o que comentar’, diz Souto sobre contrato do filho em Camaçari

A Naturalle Tratamento de Resíduos assumiu a gestão da coleta de lixo na cidade, sem licitação, por três meses; segundo Antonio Elinaldo (DEM) venceu o "menor preço"

Luís Filipe Veloso

Foto: Roberto Viana/ Agência Haack/ bahia.ba

O secretário da Fazenda de Salvador e ex-governador, Paulo Souto (DEM), disse na manhã desta quinta-feira (12), durante os festejos da Lavagem do Bonfim, que “cabe apenas à prefeitura de Camaçari se manifestar” sobre a contratação sem licitação da empresa do filho dele, Vitor Souto, para a coleta de lixo no município da Região Metropolitana (RMS).

A Naturalle Tratamento de Resíduos Ltda. assumiu a gestão do serviço na cidade pelo período de três meses até que seja concluído o processo licitatório. O prefeito Antonio Elinaldo (DEM) disse ao bahia.ba que quatro empresas apresentaram propostas para comandar emergencialmente o serviço na cidade e ganhou aquela que cobrou menos.

Ao responder à reportagem sobre o vínculo do filho de Souto com a companhia, o chefe do Executivo de Camaçari afirmou que “quando a gente economiza o dinheiro público para investir mais na cidade, isso não traz nenhum constrangimento”.