Publicado em 26/07/2017 às 12h40.

Negromonte defende Cássio Peixoto: ‘Só denúncia política é maldade’

O ex-dirigente do PP não comentou, no entanto, os contratos firmados entre a Bahia Pesca e a Cátedra

Alexandre Galvão
Foto: Rodrigo Daniel Silva/ bahia.ba
Foto: Rodrigo Daniel Silva/ bahia.ba

 

Padrinho político de Cássio Peixoto, secretário estadual de Infraestrutura Hídrica e Saneamento da Bahia (Sihs), Mário Negromonte saiu em defesa do amigo.

Em contato com o bahia.ba, o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios afirmou que o levantamento de denúncias feito pela publicação só traz aspectos “políticos” e está eivado de “maldade”.

“Essa matéria está cheia de erros. Nada disso aconteceu. Não tem acusação de má conduta. Isso tudo foi denúncia política. Não foi por isso que ele pediu demissão do ministério”, apontou. A reportagem é um resgate de casos em que Peixoto foi publicamente citado.

Para Negromonte, a suposta adulteração de um parecer técnico que vetava a mudança do projeto do governo do Mato Grosso de trocar a implantação de uma linha rápida de ônibus (BRT) pela construção de um Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) está também no bojo das “denúncias políticas” – e não na esfera policial.

“Nem foi implantado esse projeto. Ele não tinha nada a ver com isso. Sobre o encontro com o suposto lobista, ele recebeu o cara por ser meu chefe de gabinete. Então ou ele ou eu receberia. Isso é uma maldade muito grande”, avaliou.

Negromonte não comentou, no entanto, os contratos firmados entre a Bahia Pesca – na gestão de Peixoto – e a Cátedra – entidade sem fins lucrativos gerida por militantes e dirigentes do PP da Bahia – entre 2013 e 2017. Os valores somam R$ 28,6 milhões.

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