Publicado em 22/02/2018 às 12h20.

Negromonte tem ‘possibilidade de defesa detalhada’, diz deputado do PP

Antigo cacique do Partido Progressista, Mário Negromonte virou réu, por suspeita de recebimento de propina de R$ 25 milhões, e foi afastado do TCM

Rodrigo Aguiar
Foto: Mateus Pereira/ GOVBA
Foto: Mateus Pereira/ GOVBA

 

Afastado do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), o conselheiro Mário Negromonte tem, a partir de então, a “possibilidade de uma defesa mais detalhada”, defendeu nesta quinta-feira (22) o deputado estadual Eduardo Salles (PP).

Antigo cacique do Partido Progressista, Negromonte virou réu, por suspeita de recebimento de propina de R$ 25 milhões, após recebimento da denúncia pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o registro de filiação de Negromonte à legenda aparece como “cancelado”. “O que ele [Negromonte] coloca para todos nós é que não existe nenhuma prova documental, que a única coisa que tem é uma delação do [Alberto] Youssef”, afirmou Salles, em defesa do ex-correligionário.

O deputado ainda criticou o afastamento do conselheiro, responsável por julgar contas de prefeituras e Câmaras no TCM. Para Salles, como não há condenação, Negromonte poderia ser mantido no cargo. “Vários ministros se tornaram réus e continuaram nos cargos do Executivo”, comparou.

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