Publicado em 22/09/2017 às 06h48.

Neto critica ‘pressão’ de empresários para TJ-BA derrubar IPTU

“Tem 1% dos empresários ricos donos de terreno em Salvador que estão querendo quebrar a cidade e inviabilizar os investimentos”, atacou o prefeito

Redação
Foto: Roberto Viana/ Ag. Haack/ bahia.ba
Foto: Roberto Viana/ Ag. Haack/ bahia.ba

 

O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), disse, nesta quinta-feira (21), que uma “minoria” de empresários tem “pressionado” o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para derrubar a “atualização” do Imposto sobre a Propriedade Predial Urbana (IPTU) feita pela prefeitura em 2013.

Segundo o democrata, o “pequeno grupo de empresários” se juntou aos autores da ação, que pede a inconstitucionalidade do aumento, para tentar “quebrar a cidade e inviabilizar os investimentos”. Ajuizaram a ação a seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), o PT, o PCdoB e o PSL.

“Com as mudanças feitas em 2013 fizemos Justiça social e tributária. Quem pode mais paga mais. Quem não pode não paga nada. Essa foi a lógica. Querer mudar tudo agora é uma atitude mesquinha contra a cidade. São as mesmas pessoas que queriam que Salvador continuasse de pires na mão e se transformasse numa secretaria do governo do estado”, atacou.

“Tem 1% dos empresários ricos donos de terreno em Salvador que estão querendo quebrar a cidade e inviabilizar os investimentos. Tirar o oxigênio de obras que beneficiam, sobretudo, a população mais carente. […] A supressão da receita do IPTU inviabilizaria serviços essenciais e a Prefeitura teria que fechar UPAS, postos de saúde e creches”, acrescentou.

O julgamento do IPTU de Salvador foi suspenso após pedido de vista e deve ser retomado em outubro.

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