Publicado em 06/04/2016 às 11h35.

Nilo diz ter atraído deputados ao PSL em troca de ‘ajuda’ em 2018

Partido tem oito deputados na Assembleia Legislativa e uma secretaria no governo do Estado; presidente ainda diz ter mais de 50 prefeitos no seu grupo

Rodrigo Aguiar
Foto: Rodrigo Aguiar/bahia.ba
Foto: Rodrigo Aguiar/bahia.ba

 

Presidente da Assembleia Legislativa e do agora segundo maior partido da Casa – PSL –, o deputado Marcelo Nilo explicou o motivo de ter conseguido ampliar a bancada da sigla de um para oito parlamentares. “Relações e projeto. O que eu prometo, eu cumpro. Prometi ajudá-los em 2018. Como não vou ser candidato a deputado estadual, então vou ajudá-los”, disse Nilo – que pretende disputar o Senado na próxima eleição estadual – durante a cerimônia de entrega do navio “Bahia” à Marinha, nesta quarta-feira (4), em Salvador, com a presença da presidente Dilma Rousseff (PT).

Além do chefe da AL-BA, o PSL conta com os deputados Nelson Leal, Jurandy Oliveira, Euclides Fernandes, Reinaldo Braga, Paulo Câmera, Alan Castro e Manassés, bem como o secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização, Nestor Duarte. “Você pode observar que são os mais antigos. No caso de Alan e Manassés, eles me procuraram. Foi até uma surpresa”, afirmou o deputado, ao admitir ter “errado” inicialmente na compreensão de como liderar um grupo e tomar como exemplo o senador Otto Alencar, que preside o PSD no estado: “Para você ser um líder politico, precisa ter um partido sob a sua orientação”, avaliou.

Em relação à campanha municipal deste ano, Marcelo Nilo diz ter 51 prefeitos alinhados com o seu projeto, embora alguns não estejam no PSL. A meta é conquistar de 50 a 55 cidades e conseguir a adesão de alguns gestores insatisfeitos com os seus partidos após o pleito.

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