Publicado em 17/07/2017 às 13h45.

Nilo sabe que veto ‘não pode prosperar dentro do grupo’, avisa Wagner

Ex-governador ainda voltou a se credenciar para o Senado e apostou que “o grupo vai chegar unido lá e Rui é um candidato fortíssimo para 2018”

Alexandre Galvão
Foto: João Ramos/ Ascom SDE
Foto: João Ramos/ Ascom SDE

 

Considerado o principal articulador político de Rui Costa (PT), o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner (PT), relativizou o “veto” proposto pelo deputado estadual Marcelo Nilo (PSL) à participação de integrantes do PP e do PCdoB à chapa liderada pelo governador, que tentará a reeleição em 2018.

Para ele, a fala do ex-presidente da Assembleia Legislativa foi uma espécie de “desabafo”, em função da derrota que sofreu na tentativa de se manter como comandante da Casa.

“Ele está se referindo a um sentimento dele, da questão da eleição da Assembleia, mas ele sabe que isso não pode prosperar dentro do grupo, porque a gente não trabalha com veto. Agora, eu entendo. Era quase que um desabafo dele em relação àquilo que aconteceu. Mas eu tenho certeza que ele está no grupo desde o começo, sempre foi muito aliado nosso, eu acho que, no final, essas coisas vão se acalmar”, apostou o petista, em entrevista ao bahia.ba, nesta segunda-feira (17), durante a viagem de número 300 do governador Rui Costa (PT), na cidade de Santaluz, no nordeste baiano.

Embora anteriormente tenha cogitado disputar uma cadeira na Câmara Federal, a fim de facilitar as negociações com as legendas da base para a formação da coligação, o ex-governador voltou a se credenciar como um dos postulantes ao Senado.

“Hoje a posição minha na chapa é de Senado. É óbvio que está muito longe, mas, na minha opinião, a ideia é ir para o Senado para ajudar a chapa e ajudar também ao governo lá em Brasília”, projetou.

Em relação à intenção do atual presidente da AL-BA, Angelo Coronel (PSD), que também demonstrou simpatia à ideia de concorrer ao Senado, Wagner disse que a possibilidade vai depender do objetivo do atual vice-governador. “Temos que ver qual é a posição, se [João] Leão se mantém na vice ou não, mas, de que qualquer forma, o grupo vai conseguir negociar e chegar a um denominador comum. Com certeza, o grupo vai chegar unido lá e Rui é um candidato fortíssimo para 2018”, opinou.

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