Publicado em 17/04/2016 às 14h58.

‘Nós somos os donos da rua’, afirma Portugal

Para secretário de Cultura do Estado, proposta pelo impeachment da presidente Dilma será derrubada e manifestantes presentes no Farol da Barra farão um grande carnaval

Fernando Valverde
(Foto: Roberto Viana / Bahia.ba)
(Foto: Roberto Viana / Bahia.ba)

 

O secretário estadual de Cultura, Jorge Portugal, demostrou otimismo e tranquilidade ao discursar para os manifestantes pró-governo presentes no Farol da Barra neste domingo (17). Ele afirmou que há uma certeza matemática, para não abrir mão dos seus bordões pedagógicos, de que a proposta de impeachment será derrubada no plenário: “Estou muito tranquilo. Acordei em uma tranquilidade magistral, porque tenho certeza absoluta de que o golpe não passa hoje. Tenho uma certeza intuitiva, uma certeza política e também uma certeza matemática de que não vai ter golpe.”

Portugal usou ainda de seu didatismo característico, para analisar os movimentos pró e contra impeachment que ocorrem em Salvador neste domingo (17) pelo viés cultural. “Aqui no Farol da Barra, existe uma cultura. Uma cultura pela democracia, uma cultura pela resistência, uma cultura que vem lutando há séculos para tornar o Brasil um país mais justo. Enquanto no Jardim de Alah, é uma cultura da ausência, uma cultura daqueles que repousam sobre os privilégios e há muitos séculos acham que o jogo já está vencido antecipadamente e sempre perdem de virada”, comparou.

Donos da Rua – Do ponto de vista histórico, Portugal afirmou se tratar do maior capítulo na luta pela democracia brasileira e garantiu que os manifestantes farão o seu papel de luta nas ruas, para garantir o direito democrático da população. “Por volta das 21h, nós estaremos aqui levantando toda essa comunidade aqui presente e anunciando a nossa vitória. Será o maior carnaval e eu faço questão de estar presente e acompanhar tudo mesmo com uma dor terrível no pé que me acometeu. Esse é o capítulo mais dramático da luta pela democracia no Brasil. E mesmo que eles façam de tudo para não deixar a Dilma governar, a rua é nossa. Nós somos os donos da rua e quem é o dono da rua é também o garantidor da democracia”, finalizou.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.